Vitamina B5

A vitamina B5, também denominada de ácido pantotênico, está relacionada com o metabolismo celular e com a síntese de colesterol, neurotransmissores e alguns hormônios.
A gema de ovo é uma importante fonte de vitamina B5
A gema de ovo é uma importante fonte de vitamina B5
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As vitaminas são substâncias orgânicas fundamentais para o funcionamento do organismo. São necessárias em pequenas quantidades e, normalmente, não são produzidas no corpo, sendo retiradas da alimentação. Podemos classificar as vitaminas em dois grandes grupos: as hidrossolúveis, que se dissolvem em água, e as lipossolúveis, que se dissolvem em solventes orgânicos e lipídios. No grupo das vitaminas hidrossolúveis estão presentes a vitamina C e as vitaminas do Complexo B, como é o caso da vitamina B5.

A vitamina B5, também chamada de ácido pantotênico, foi descoberta em 1933 por Williams, quando este estudava o crescimento de leveduras. Essa vitamina é formada pelo ácido pantoico e uma molécula de beta-alanina, que estão unidos por um grupo amina.

O ácido pantotênico faz parte da composição da coenzima A (CoA) e da proteína carreadora dos grupos acila (ACP), sendo, portanto, essencial para o metabolismo celular e várias vias enzimáticas. Essa vitamina está relacionada com a síntese de colesterol, hormônios esteroides, neurotransmissores, hemoglobina, porfirinas e fosfolipídeos.

A distribuição da vitamina B5 é ampla, sendo encontrada em diferentes tipos de alimento na sua forma livre ou ligada. Entre os alimentos ricos em vitaminas B5, podemos citar a gema de ovo, leite, cereais, leveduras, tecido muscular e fígado de animais.

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Em razão da grande disponibilidade dessa vitamina nos alimentos, são raros os casos de deficiência. Mesmo assim, ela pode ocorrer em pessoas com problemas de absorção, portadores de insuficiência renal que realizam diálise e alcoolistas. A falta dessa vitamina está associada a problemas metabólicos e energéticos. Quando a carência ocorre, é comum o paciente apresentar constantes formigamentos nas mãos e pés.

O tratamento para a carência de vitamina B5 é feito com suplementação na maioria dos casos. Em pacientes que apresentam problemas de absorção, é necessário realizar a aplicação de injeções intramusculares ou endovenosas.

A ingestão de vitamina B5 recomendada para adultos é de 5mg/d. Para crianças de até 6 meses de idade, o recomendado é 1,7mg/d; já para crianças em idade escolar (7 a 10 anos), recomenda-se a ingestão de 4 mg/d. Para gestantes e lactantes, que necessitam de maior quantidade dessa substância, a recomendação é de 6 e 7 mg/d, respectivamente. Apesar de não ser tóxica quando ingerida em grande quantidade, alguns estudos revelam que doses altas podem desencadear diarreia.

Curiosidade: A vitamina B5 apresenta grande aplicação econômica, sendo comumente usada na composição de produtos dermocosméticos graças à sua capacidade de hidratar e reparar danos em tecidos.


Por Ma. Vanessa dos Santos