Doenças causadas pelo Aedes aegypti

O mosquito Aedes aegypti é o vetor de diversas doenças, como a dengue, a chikungunya e a zika. O combate ao mosquito é a principal forma de prevenção a essas doenças.
Por meio da picada do mosquito <i>Aedes aegypti</i>, pode ocorrer a transmissão de doenças, como a zika e a dengue
Por meio da picada do mosquito <i>Aedes aegypti</i>, pode ocorrer a transmissão de doenças, como a zika e a dengue
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O mosquito Aedes aegypti é o vetor de diversas doenças causadas por vírus, como dengue, zika, chikungunya e febre amarela. Ao picar uma pessoa doente, o mosquito é infectado e pode transmitir a doença a uma pessoa sadia. No entanto, alguns estudos mostram que há casos de mosquitos que já nascem infectados pelo vírus da dengue, o que pode desencadear um grande problema de saúde pública.

Dengue

  • Sintomas: Na dengue clássica, o indivíduo apresenta febre alta, dores musculares e articulares, dores na cabeça e nos olhos, fotofobia (aversão à luz), inflamação na garganta, manchas avermelhadas e coceira na pele.

    Na dengue hemorrágica, após a fase febril, os sintomas agravam-se, ocorre a queda da pressão arterial, aumento do tamanho do fígado e hemorragias, principalmente na gengiva e intestino.

Os sintomas variam entre os indivíduos infectados e, no caso da dengue clássica, podem desaparecer dentro de uma semana. O acompanhamento médico é essencial para verificar o agravamento da doença.

Chikungunya

  • Sintomas: apresenta em seu quadro clínico febre alta, cefaleia (dor de cabeça), mialgia (dor nos músculos), dor lombar, náuseas, vômitos, conjuntivite e calafrios. No início, pode ser confundida com as demais doenças causadas pelo Aedes aegypti, principalmente a dengue, no entanto, causa fortes dores nas articulações, que podem perdurar por meses.

Zika

  • Sintomas: O indivíduo apresenta febre baixa, conjuntivite não purulenta, dor de cabeça, vômitos, diarreia, dor abdominal e dor e inflamação nas articulações menos intensas que as ocasionadas pela chikungunya.

    Os sintomas desaparecem em até sete dias. Deve-se ter uma atenção especial em relação à zika, pois ela está relacionada com casos de microcefalia em recém-nascidos e com o desenvolvimento da síndrome de Guillain-Barré, além de outras complicações neurológicas.

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Febre amarela

  • Sintomas: Os principais sintomas são febre, indisposição, vômito, dor no estômago e lesões no fígado, o que torna a pele amarelada (icterícia). No entanto, pode apresentar-se de forma branda e, até mesmo, assintomática.

Tratamento: Se o indivíduo apresentar os sintomas dessas doenças, é importante procurar atendimento médico para avaliação, acompanhamento e tratamento adequado. Geralmente o tratamento consiste em hidratação, repouso e em medicações que aliviam os sintomas. No entanto, principalmente nas formas mais graves das doenças, pode ser necessária a internação e um tratamento mais intensivo, pois essas doenças podem causar a morte.

Prevenção: A melhor forma de prevenção é o combate ao mosquito. Para isso, é necessário eliminar todos os focos de água parada, pois este é o ambiente onde o mosquito reproduz-se. Repelentes, uso de roupas de mangas compridas e calças, além da colocação de telas nas casas, podem evitar a ação dos mosquitos.

Foram detectados casos em que o vírus da zika foi transmitido da mãe para o feto. Em casos de sintomas em gestantes, o médico deve ser informado para um acompanhamento adequado. Foi detectada a transmissão também por meio de relação sexual, assim, faz-se necessário o uso de preservativos.

Em relação à febre amarela, existe a vacina que faz parte do calendário nacional de vacinação. A primeira dose deve ser tomada aos nove meses de idade. O adulto que não tomou essa vacina e mora ou vai viajar para áreas onde há a recomendação para a vacinação deve fazer a imunização.


Por Ma. Helivania Sardinha dos Santos

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